fonte:Ucho Haddad *//“Agora que esta história de impitim acabou, que tal mudar esta maldita
política econômica?”. A postagem no Twitter é do senador peemedebista
Roberto Requião (PR), que colocou a família (só o irmão, Maurício Requião,
ganhou uma boca no Conselho da Itaipu que rende R$ 25 mil mensais, com a
obrigação de comparecer a uma reunião por mês) e apaniguados em altos
cargos federais e agora se dedica a uma defesa alucinada de Dilma Rousseff,
de Lula e do PT.
A postagem em que “decide” que o “impeachment acabou” é apenas uma das
iniciativas delirantes do senador em favor da “presidenta”. Além de decidir
pelo falecimento do processo de impedimento, Roberto Requião (ganha R$ 35
mil como senador e R$ 33 mil de aposentadoria como ex-governador), que se
diz defensor da Carta de Puebla – opção preferencial pelos pobres –, quer
mudanças na economia ao estilo bolivariano de Hugo Chávez, seu ídolo maior.
Por isso, o senador paranaense quer enterrar ainda mais o País e apela:
“que tal mudar esta maldita política econômica?”
A Venezuela, terra dos sonhos e modelo do senador, está falida, apesar de
possuir oceanos de petróleo, e tornou-se folclórica ao redor do planeta
pela carência crônica de papel higiênico. Símbolo terminal da falência de
um regime truculento e obtuso.
Requião quer que Dilma transforme o Brasil em uma versão agigantada da
Venezuela e troce para que a presidente, com a suposta morte do
impeachment, lance uma política para estancar a crise e “expurgar o capital
especulativo”.
“Não vai haver impitim, mas precisa parar esta política de desemprego a
serviço do capital vadio entre pedaladas – de bicicleta – e sorrisos”,
delira o senador.
Entre o que Requião fala (e escreve) e pratica há uma distância monumental,
algo que pode ser conferido em seu histórico como governador do Paraná,
palco de suas bizarrices administrativas. Na terra das araucárias, o agora
senador viveu como nababo, sob as expensas do contribuinte, e jogou para a
plateia ignara ao protagonizar falsos embates com empresas privadas.
Em um país dominado pela crise econômica, qualquer governante que mantém
com o dinheiro público uma tropa de cavalos para passear com amigos deveria
estar, há muito, atrás das grades.
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