Além de um corridão
que levou do Zé Maria, e um puxão de orelhas do Ricardo Gomyde,
Roberto Requião tem em seu currículo de valentia alguns lances que
mostram o dito cujo passando por situações lamentáveis. Não
podemos esquecer o corridão que levou do velho Jacob em plena Boca
Maldita, quando saiu de fininho para evitar que os xingamentos
recebidos tivessem maior repercussão.
Na conversa de comadres, enquanto fazíamos um levantamento destas situações requianistas lembrei de algumas ainda mais vexatórias. Que começaram com aquele
soco bem desferido pelo Ciro Frare na entrada do Hotel Bourbon, em
Londrina, onde o saudoso Kielse o salvou de apanhar muito mais. Antes
já tinha levado uma sonora bofetada no plenário da Assembleia,
desferido pelo saudoso deputado Gabriel Manoel que o colocou em seu
devido lugar.
Esta fama de machão
que sempre espalhou, quando acompanhado de seguranças, repercutiram
de fato quando levou um soco do deputado Rubens Bueno, oportunidade
em que só não apanhou muito mais por conta da turma do deixa-disso.
Não podemos esquecer, também, que o João Feio no Buffet do Leste,
ali em Pontal do Paraná, colocou-o em seu devido lugar dando-lhe um
corretivo quando Requião quis dar um pau em Pessuti, seu amigo
anteriormente, e do qual quis fazer pouco caso acusando-o de ladrão.
João Feio não teve dúvidas, partiu prá cima do grandalhão que só
não apanhou como um cachorrinho amedrontado porque mais uma vez a
turma do deixa-disso o salvou.
Mas Requião continua o
mesmo, dizem. Com rompantes como aquele que mandou um grupo de
manifestantes enfiar uma faixa no rabo porque a mensagem contida na
mesma cobrava seu comportamento papudo. A última foi aquela de
mandar pra puta que pariu um colunista e a revista Veja, só porque
ambos contaram do seu estilo agressivo quando lhe é conveniente.
Hoje, não fica sozinho em lugar nenhum, pois, mesmo com a idade
avançada, arrisca levar uns petelecos, como lhe prometeu o filho do
Mario Roque, o Marcelo Roque, que chegou a ficar com tanta raiva de
Requião que o bombardeou com palavras de baixo calão, extrapolando
e até atingindo a esposa do senador que não tinha nada com isso.
Mas, como dissemos em nossa chá das comadres, esse Requião não
toma jeito e tudo indica que este tipo de comportamento se deve a
exageros da vodka com gardenal ou por conta das sementes de mamona
que diz ser uma delícia.
Por falar em Requião,
me contaram as comadres lá de Cascavel que foi vexatória a sua
presença numa festa dos Muffato. Isolado até mesmo por companheiros
do PMDB, pois até o Caito Quintana ficou distante, o senador comeu
sua ração de festa e se mandou de fininho. Nem parecia aquele cara
arrogante que antes era badalado as pampas. Nem o Marcos Formighieri, que foi companheiro de anos aguentou o cheiro da brilhantina.
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