Por mais que o PT tente
convencer do contrário, a problemática pegou na veia.
O episódio com o ex-prefeito
de Realeza, Eduardo Gaievski, jamais será esquecido.
Principalmente com relação
ao PT e a Ministra Gleisi Hoffmann.
A ministra e seu
companheiro Paulo Bernardo, também ministro, foram padrinhos daquele que virou
assessor e coordenador da futura campanha de Gleisi ao governo do Paraná.
Há muito tempo o chamado
“Casal 20”, vinha mantendo relações muito boas, politicamente falando, com
Eduardo Gaievski.
Tanto que Gaievski, quando
prefeito de Realeza, até orquestrou a concessão de um titulo de cidadania ao
ministro,o qual assinou com muita honra promovendo a entrega solene.
Gleisi, sua companheira,
encontrou no ex-prefeito um companheiro de partido muito amigo e cuja atuação
recomendava como exemplo aos demais petistas que a rodeavam.
Tanto que, quando o mesmo
encerrou seu mandato na Prefeitura, já estava com emprego garantido em Brasília
como assessor da Ministra e no quarto andar do Palácio do Planalto, ali,
pertinho da Presidente Dilma Rousseff.
Com seu jeitão, como diziam
por lá, sempre amigo de todos e com fineza de tratamento, Eduardo Gaievski de
imediato conquistou a maioria dos companheiros embora uns e outros vissem, de
imediato, que ali tinha linguiça embaixo da farofa.
De repente,não mais que de
repente, explode um escândalo nacional e a Policia anuncia mandado de prisão
preventiva a ser cumprido por Eduardo Gaievski que a esta altura já tinha dado
o pinote.
Sumiu repentinamente de Brasília
ao mesmo tempo em que se revelavam publicamente detalhes do escândalo em que
havia se metido.
O “Bonitinho”, como algumas
meninas deslumbradas o chamavam em Realeza, região, e depois até em Brasília,
teve sua história revelada como alguém que, aproveitando-se do cargo, usou e
abusou de menores para que o servissem sexualmente em troca de algum
dinheirinho e favores municipais que beneficiaram, inclusive, suas famílias.
Instaurado inquérito quando
alguém deu nos dentes, Eduardo Gaievski procurou de todas as maneiras manter o
assunto em sigilo, pelo menos até que deixasse o cargo e desse o pinote.
Interessante que,o governo
federal tão zeloso em vigiar todos que são chamados a ocupar postos importantes
da administração, não ficou sabendo de nada do inquérito policial e das
providências que estavam sendo tomadas para prendê-lo a qualquer instante, tal
o perigo que representava o “Taradão de Realeza”, como ficou mais conhecido.
Escrachado pela policia
quando estava bem acomodado em Brasília, Eduardo Gaievski sumiu e enquanto a
policia o procurava foi para Camboriú, vagou por outras plagas e acabou preso
em Foz do Iguaçu, no apê de um parente, justamente quando se preparava para
fugir para o Paraguai.
Explodiram as revelações e
o público brasileiro ficou sabendo que Eduardo Gaievski, usando inclusive o
motel “Desejo’s", na região de Realeza, abusou de quase vinte menores que
caíram na sua conversa e cederam a seu desejo bestial em troca de alguns
favores familiares ou de um dinheirinho enganador.
Preso em operação repentina
o petista viu-se acuado a revelar tudo que escondia sob a capa de ex-prefeito e
alto assessor junto ao governo federal, deixando claro que estaria esperando o
apoio do seu partido, o PT, que de imediato tomou providências.
Sem sequer ouvi-lo,de
imediato o diretório estadual do partido o expulsou e tratou de uma vez em
colocar um tapete em cima de toda a sujeira que o ex-prefeito de Realeza
representava, buscando principalmente preservar a imagem da Ministra Gleisi
Hoffmann, sua patroa em Brasília.
Gleisi Hoffmann, na
ocasião, estava em viagem ao exterior e surpreendida emitiu nota oficial
deixando transparecer uma surpresa que ficou meio estranha pelo fato de que em
Realeza até as pedras das calçadas sabiam das histórias que envolviam o
garanhão do interior e as complicações policiais que o estavam enredando.
Mas, tudo bem,cabia agora
ao PT tratar de blindar a Ministra e o partido.
Mas a esta altura os
estragos já estavam feitos e eram dos maiores pois a pré-campanha para
governador em 2014 já estava em pleno andamento e a Ministra era candidata
direta sob a coordenação, inclusive, do dito assessor agora preso.
Entre desculpas daqui,
informações de todos os lados, e especulações de lá, ficaram no ar situações
que até hoje permanecem complicando as imagens de Paulo Bernardo e Gleisi
Hoffmann, padrinhos do “Taradão de Realeza”, como ficou mais conhecido.
E agora ?
Bem, passados os episódios
de prisão e primeiras providências, que inclusive o deixaram isolado em
Piraquara por trinta dias, prisão esta que já foi prorrogada e motivou também
sua transferência para a Prisão Estadual de Francisco Beltrão, tenta o PT jogar
prá debaixo do tapete toda a sujeira buscando evitar que a história seja
revelada por inteiro e causando danos à futura candidatura, se é que será
mantida, segundo especulam, da Ministra Gleisi Hoffmann, ao governo do Paraná.
Eduardo Gaievski,
certamente, está hoje careca e isolado numa cela da prisão estadual de onde mal
tem contato com seus semelhantes, principalmente advogados e parentes,
evitando-se que o mesmo possa, ainda, influir em alguma coisa junto às
testemunhas destes casos que o envolveram.
Filho e advogado
inicialmente, e depois dois irmãos de Eduardo Gaievski, entraram na mira da
policia pela tentativa de iludir testemunhas com algum dinheirinho para que
mudassem seus depoimentos inocentando o ex-prefeito.
Isolado, Eduardo Gaievski
certamente lamenta os amigos do PT que o abandonaram, e a patroa que não pode
nem ouvir falar no mesmo, caso também de Paulo Bernardo, cujo afilhado se
envolveu nesta lamentável situação.
Resta ao acusado a esta
altura rabiscar as paredes da cela fazendo o jogo da velha ou contando os dias
em que está encarcerado, esperando, quem sabe, mais adiante, deixar a prisão
antes de ser condenado definitivamente pelos crimes que praticou.
No ar, contudo, fica o
clima de expectativa.
Terá Eduardo Gaievski a chance
de contar alguma coisa, inclusive de suas relações com o PT, que aliás prometeu
quando está preso escrachar com detalhes, ou vão conseguir blindá-lo pelo menos
até a próxima eleição ?

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