PODE FALHAR
Márcia Nunes apontou que muitos fatores podem interferir no resultado. “A pesquisa não é uma informação absoluta, não é uma informação infalível. Temos uma amostragem, não ouvimos a todos os eleitores. Até o momento que o eleitor entra na cabine de votação, ele pode mudar de opinião”.
CONTROVÉRSIA
Para o deputado Artagão Júnior, em casos específicos, como o de São Paulo, onde denúncias derrubaram as intenções de voto no candidato Celso Russomanno, que liderava as pesquisas, é fácil de compreender. “Mas no Paraná não tivemos casos como o do Russomanno. Quando existe um fato determinado, é fácil compreender a queda de um candidato. É preciso ser investigado o que ocorreu no Paraná para evitar que equívocos desta natureza voltem a acontecer no futuro”, insistiu o peemedebista.
TERCEIRIZADO
Hélio Gastaldi, o diretor de Negócios de Opinião Pública, Política e Comunicação do Ibope, explicou que os contratos do instituto são feitos diretamente com o cliente, embora o trabalho de pesquisa seja terceirizado. No Paraná, a empresa que realizou as cerca de 30 pesquisas do Ibope foi a Fênix, que, de acordo com ele, é parceira do instituto desde 2008.
PARA CHECAR
Ainda de acordo com ele, pesquisas complementares são feitas por telefone para atestar os números colhidos nas pesquisas de rua. Ao final o deputado Artagão Júnior solicitou cópias dos contratos, metodologia de pesquisa e dados dos entrevistadores contratados. Participaram também da reunião da CPI os deputados Teruo Kato (PMDB), Dr. Batista (PMN) e as tucanas Cantora Mara Lima e Rose Litro.
FRUET COM RICHA
Foi marcada para amanhã a audiência pedida pelo prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) ao governador Beto Richa (PSDB). Será o primeiro encontro oficial entre os dois desde a eleição de outubro. A audiência só não teria sido marcada antes por problemas de agenda do governador.
TEMPO DE SILÊNCIO
Falando em Fruet, ele explicou que vem mantendo silêncio e evitando polemizar ou entrar em atritos com o prefeito Luciano Ducci (PSB) para “não prejudicar o processo de transição”. O que não significa, ponderou, que não tenha constatado muitos problemas na capital. O futuro prefeito disse que após a posse tornará pública “a real situação” na qual estará assumindo a administração do município.
PARA BAIXO
Secretários de Fazenda dos Estados defendem proposta de redução da alíquota do ICMS interestadual para 4% - atualmente, está em 12% e 7%, dependendo do produto. O assunto foi discutido ontem em reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no Ministério da Fazenda. Também estava na pauta a mudança do indexador que corrige a dívida de Estados com a União.
LONGO PRAZO
Luiz Carlos Hauly, secretário de Fazenda do Paraná, disse que o Paraná defende junto ao Confaz a redução imediata da alíquota para 4%. Segundo ele, se a presidente Dilma Rousseff e o Ministério da Fazenda quisessem, era possível fechar um acordo em torno dessa alíquota ontem mesmo. Mas o governo federal negocia com os Estados uma redução gradual, em oito anos.
‘ELEIÇÃO’ AMANHÃ
Será nesta quinta-feira 13, que os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado vão “eleger” o novo comando do órgão para o biênio 2013-2014. Serão confirmados os nomes do presidente, vice e o corregedor-geral. No TCE o rodízio dos cargos é combinado com antecedência. Também será sorteada a composição, entre conselheiros e auditores, das duas Câmaras de Julgamento no período. A posse será em janeiro, em solenidade que todo o mundo político comparece.
EM PALÁCIO
Foi ontem a noite que o governador Beto Richa convidou o pessoal do primeiro escalão e todos os deputados aliados para a confraternização de final de ano. O festerê foi no Salão Vermelho do Palácio Iguaçu, um rega-bofe de primeira. Sinal de que Richa deve viajar na época de Natal. Normalmente ele vai a Foz do Iguaçu.
FORMALIZADO
Estiveram em audiência ontem com o governador Richa o presidente do CRECI-PR, Admar Junior Pucci e o deputado Leonaldo Paranhos (PSC), para oficializar o Decreto Lei que garante a presença dos corretores de imóveis nas avaliações feitas pelo Governo do Estado do Paraná.
CORRETORES...
Richa aceitou a Indicação feita pelo deputado Paranhos e assinou o Decreto Lei 6645, autorizando o Poder Executivo a incluir corretores de imóveis nas avaliações imobiliárias feitas pelo governo, assim como alienações ou leilões de imóveis próprios.
VÃO AVALIAR
Paranhos explicou: “Reforçamos o pedido ao governador para que os corretores credenciados fossem incluídos nas comissões de avaliação formadas pelo governo estadual, afinal, esse é o profissional que se preparou para fazer essa avaliação de mercado”.
TEXTO LEGAL
Pelo artigo 2° do decreto, agora assinado por Richa, “a colaboração dos corretores se dará por meio de participação em Conselho Especial de Avaliação, formado também por engenheiros do Quadro Próprio do Estado”. O Artigo 3°, estabelece que o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) indicará o corretor colaborador, mediante solicitação do Poder Executivo.
TRANSPARÊNCIA
“Essa era uma reivindicação antiga da categoria e nós argumentamos com o governador que essa medida, além de acrescentar referência profissional abalizada, também irá garantir maior transparência nas avaliações oficiais”, enfatizou Paranhos. Pussi, o presidente do CRECI-PR, afirma que o Estado tem necessidade, através de sua administração direta e indireta, de fazer avaliação de seus imóveis e essa avaliação era feita até agora apenas por engenheiros.
A PROFISSÃO
A questão é que o número de engenheiros do Estado não era suficiente para isso. “A presença do corretor de imóveis nas comissões do governo, mais do que abrir um leque de trabalho para os corretores, através do decreto, reconhece que é o corretor de imóveis o profissional que tem a competência para fazer avaliação de mercado”, disse Pussi.
CASSAÇÃO...
O Ministério Público do Paraná protocolou no TRE, Tribunal Regional Eleitoral, ‘ação de investigação judicial eleitoral’ (AIJE) pedindo a cassação do ex-presidente da Câmara Municipal de Apucarana, o vereador Alcides Ramos Júnior.
EM APUCARANA
Os promotores citam na ação que o vereador e assessores (funcionários comissionados), “em evidente abuso de poder, (...) ofereceram, prometeram e entregaram dinheiro, óculos de grau, equipamentos ortopédicos, churrascos, facilitação em atendimento médico, combustível e serviço de corte de árvore, a diversos eleitores de Apucarana, em troca de votos”.
COM PROVAS
As irregularidades foram apontadas em declarações, documentos, fotografias e diálogos interceptados e gravados com autorização judicial, em trabalho realizado pela 4ª Promotoria de Justiça de Apucarana. O ex-presidente da Câmara renunciou ao cargo no dia 1º deste mês. Os promotores pedem ainda na ação a inelegibilidade de Alcides Ramos Júnior nos próximos oito anos, além de multa.
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