Bernardo Carli: Cassado |
Na prestação de contas à Justiça Eleitoral, o parlamentar da região de Guarapuava diz ter arrecadado R$ 276 mil e ter gasto o mesmo valor. Segundo o Ministério Público, os recursos necessários para pagar os cabos eleitorais chegariam a R$ 15,7 mil.
Para o juiz do caso, Marcelo Malucelli, independentemente do valor, a pena de cassação do mandato é proporcional à irregularidade, porque não se trata apenas do aspecto econômico. "No caso em tela, não tenho qualquer dúvida em afirmar que a conduta do representado, além de ilegal, atenta contra a moralidade", disse.
Carli nega a prática de “caixa dois” e justifica, segundo o processo, que “não auferiria qualquer benefício deixando de declarar os supostos pagamentos” e que “não há qualquer irregularidade em que o candidato aceite a doação de serviços de colaboradores, desde que declare e documente tais doações”.
O advogado do deputado, Julio Cesar Brotto, considerou a cassação de mandato “desproporcional à acusação” e afirmou que vai recorrer. Além disso, Carli vai pedir a permanência no cargo até o julgamento final.
Caso seja confirmada a cassação, a vaga ficará para o terceiro suplente da coligação, Antonio Carlos Belinati (PP), filho de ex-deputado Antonio Belinati.
Bernardo Carli assumiu uma cadeira no legislativo em março, quando Osmar Bertoldi (DEM) se licenciou para ocupar a secretária de habitação de Curitiba. (Com informações do G1 e Umuarama Ilustrado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário