15 de set. de 2011

O PLÁ: Impacto ambiental, você já parou para pensar?

O que você tem feito para aliviar o impacto ambiental que nos últimos anos cresceu de modo assustador em todo o planeta através de comportamentos que agridem a natureza e a transformaram em instrumento de uma situação preocupante?

Essa é, sem dúvida, a pergunta que mais se ouve nos últimos tempos, enquanto somos bombardeados por notícias, reportagens e alertas que se confundem com registros de terremotos, furacões, tsunamis, tempestades e toda a sorte de ocorrências que identificam plenamente estar a natureza cobrando os efeitos de tanta agressão sofrida.

Preocupados com aquilo que disse o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss em uma alerta para os desastres ambientais decorrentes da globalização e do consumismo, afirmando que “o mundo começou e acabará sem o homem”, precisamos, realmente, nos conscientizar da realidade que estamos vivendo.

Não é apenas o degelo da Antártida que traz revelações contundentes sobre o aquecimento do planeta, tendo aumentado em 75% a perda nos últimos dez anos.

No Ártico a situação é ainda pior, pois o aquecimento do planeta é maior no Hemisfério Norte do que no Sul devido à presença de maiores massas de terra, condutoras de calor, e de maiores massas de água, segundo reportagem que a revista Planeta me permitiu tomar conhecimento e ficar preocupado.

Há cerca de sete anos, mais ou menos, estive navegando em um cruzeiro pelo sul do nosso continente, passeio que me levou às distantes Ilhas Falkland, à Ushuaia, na Argentina, que chamam de fim do mundo, virando pelo Mar de Beagle e chegando ao Pacífico para terminar em Valparaíso, no Chile, uma experiência que, confesso, foi das mais proveitosas.

Claro que o lazer, na época, foi a principal motivação para que eu fizesse esse cruzeiro que permitiu conhecer, bem ali pertinho da Antártida, situações que desde então confirmaram as preocupações as quais tanto ouvia falar, ler e ficar sabendo por conta do entusiasmo jornalístico que amplia a curiosidade em torno de tema tão importante quanto o aquecimento global.

Observando o degelo na região sul do continente, lá pelos lados da Patagônia, e tendo a oportunidade, inclusive, de ouvir uma conferência que em pleno navio de cruzeiro premiou os participantes da viagem com uma ilustre personalidade que falava justamente sobre o impacto ambiental causado pelo homem ao nosso planeta, fiquei ainda mais interessado pela matéria.

Não lembro o nome, e isso não vem ao caso no momento, mas o conferencista, um norte-americano, citou o Brasil de passagem como um exemplo pelos esforços que vinham sendo feitos no sentido de amenizar não apenas a crise do petróleo, mas também a agressão ao meio ambiente, através da alternativa do álcool, que começava a se expandir em consumo como combustível.

Fiquei satisfeito em ouvir uma menção pelo menos honrosa para o Brasil, quando tantos aqui mesmo falam tão mal dele, e me interessei ainda mais pela questão ambiental enquanto assistia geleiras derretendo e derrubando grandes blocos de gelo em um mar no qual singrava nosso transporte mostrando um mundo em preocupação com a realidade que estava observando.

Hoje, aproveitando as reportagens de jornais, revistas e da televisão que em alta definição nos trazem as paisagens de um mundo em constante mutação, me interesso muito mais pelo mundo que nos rodeia, alimentando a preocupação em fazer alguma coisa para tentar amenizar esta realidade do aquecimento global.

Não é por outro motivo senão a preocupação do impacto ambiental que estamos causando, todos nós, ao nosso planeta, que hoje 50 mil cientistas de 63 países desenvolvem projetos na Antártida, motivo para também nos preocuparmos, mesmo que através de gestos simples e modificação de costumes que em muito contribuirão com o futuro da humanidade.

Entre a excitação e a depressão que atinge alguns por conta destes tempos que estamos vivendo, ficamos com o clima de esperança que nos domina e com o otimismo capaz de alimentar a decisão de todos em buscar uma solução para os problemas causados ao nosso planeta, sabendo que, por com o mínimo que seja, podemos contribuir para amenizar os efeitos do impacto ambiental que causamos com tantos e tão condenáveis atos contra a natureza.

Ajudando a evitar a poluição e vigiando nossos atos de agressão à natureza estaremos ajudando para que a camada de ozônio não continue a permitir danos mais sérios ao planeta que é o nosso lar.

Desculpem se na divagação em torno de um tema que por ser leigo não representa muita coisa, mas entendam que, como profissional da comunicação, preciso estar apto a deixar muitas vezes assuntos supérfluos como muitas vezes é a política, e não posso deixar de registrar a preocupação de um ser humano que de olho nas futuras gerações quer deixar, pelo menos, a sua contribuição para que aqueles que virão na sequência de nossas vidas encontrem um mundo melhor ou tão bom quanto esse em que vivemos. (Luiz Fernando Fedeger)


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